Foram encontrados 6 filmes
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Filmes que você pode assistir...
Justiça ao Insulto
Prêmios
Melhor Filme no Mostra Brasileira de Curtas de Mogi em 2006
|
Ficção |
De Bruno Jorge
| 2005
| 14 min
| SP
Com
Deficiente físico, cansado da cultura de filantropia, pede para ser insultado dentro de um plenário de júri popular.
Outros curtas catalogados...
Novembro Dezembro
Documentário, Experimental, Ficção |
De Bruno Jorge
| 2016
| 23 min
| MG
Um casal se muda para uma vila rural pouco tempo depois de terem o primeiro filho. Enquanto tentam lidar com as novas mudanças, o cineasta deve deixar mãe e filho sozinhos para voltar à capital com o intuito de terminar filme que estava fazendo antes...
Um casal se muda para uma vila rural pouco tempo depois de terem o primeiro filho. Enquanto tentam lidar com as novas mudanças, o cineasta deve deixar mãe e filho sozinhos para voltar à capital com o intuito de terminar filme que estava fazendo antes do nascimento do bebê.
Catuçaba
Documentário |
De Bruno Jorge
| 2013
| 30 min
| 0
No começo do ano de 2011, nós, artistas visuais brasileiros, Bruno Jorge e Fernanda Preto, fomos convidados por Emmanuel Rengade, francês, proprietário do Hotel Fazenda Catuçaba, para fazermos uma residência de artista numa pequena vila rural ao nort...
No começo do ano de 2011, nós, artistas visuais brasileiros, Bruno Jorge e Fernanda Preto, fomos convidados por Emmanuel Rengade, francês, proprietário do Hotel Fazenda Catuçaba, para fazermos uma residência de artista numa pequena vila rural ao norte de São Paulo. O lugar, um pequeno distrito ao lado de São Luis do Paraitinga a aproximadamente 180 km de São Paulo, é o refúgio urbano para onde vão diariamente os habitantes da região que trabalham na área rural. Durante o período de pesquisas, fomos confrontados com a enorme pluralidade da cultura local onde, além da simplicidade e receptividade de seus moradores, manifestações raras da cultura caipira são conservadas como a Cavalhada, antiga tradição do século XIII em Portugal e na Espanha, que simboliza anualmente batalha entre mouros e cristãos, que contou com a vitória desses últimos. Além disso - ou até mesmo, como consequência desse fator histórico - há diversas festas religiosas que acontecem ao longo do ano, todas banhadas à cantos, músicas, danças e culinária bem singulares. Tudo isso aliado ao clima bucólico e à diferente noção da relação tempo/espaço que perdura no local. Ou seja, uma porta mais do que aberta para o que pode haver de mais lúdico e lírico. Sem contar que essa catarse visual acontece num espaço minúsculo de "4 ruas e uma igreja", como costumam dizer seus próprios habitantes. Depois dessa primeira etapa de reconhecimento local, nos demos conta de que uma máxima era comum entre as pessoas da região; a de que "Aqui, não há nada nem ninguém interessante. Não temos histórias para contar, a gente só faz viver mesmo."
Durante o período que estivemos por lá, ficamos com a sensação de que os seus contos, de fato, não precisam ser contados. Essa necessidade surge quando eles se tornam passado, valor histórico, patrimônio cultural. Mas em Catuçaba, os contos são vividos; talvez esteja aí a principal diferença. A pequena vila rural parece estender suas lendas e alegorias para seu cotidiano, e traz o mito para cada um de seus pequenos gestos. À partir dessa premissa, foi criado o projeto do filme "Catuçaba" e suas séries fotográficas. Tendo como ponto de partida uma premissa fabular, o documentário tenta (re)construir à sua maneira uma história não contada por personagens que não se revelam baseado num certo apocalipse falsamente aguardado. A principal dúvida seria então até onde o filme é o que chamamos de "documental" e em que momento passa a ser mais "fábula", com todas as aspas que as palavras requerem. Nós, de uma forma um pouco desconfiada, acreditamos ser algo mais fabular. Mesmo que ainda haja controvérsias.