Experimental | De Daniel Carneiro | 2007 | 6 min |

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Uma cidade entregue à água. A alma sossega inquieta de sentido. Atrita o chão, barulha, embrulha a alegria. Tenho a melancolia da chuva, a extrema dor da queda que atrita vinda de céu instável. Vou sumir na chuva, me expor ao frio, receber as gotas d... Uma cidade entregue à água. A alma sossega inquieta de sentido. Atrita o chão, barulha, embrulha a alegria. Tenho a melancolia da chuva, a extrema dor da queda que atrita vinda de céu instável. Vou sumir na chuva, me expor ao frio, receber as gotas da solidão altiva que cai sobre mim, gotículas fogos de artifício, dor, de tão alegre, lágrima limpa alma.

Experimental | De Daniel Carneiro | 2007 | 6 min |

A cidade abriga, recolhe, redunda, satura, limpa a própria existência. O homem corporifica o ir, vir em sua rotineira convivência com a qualidade material, a extensão do que é construído/destruído de sua potência. O transeunte é aquele que passa sema... A cidade abriga, recolhe, redunda, satura, limpa a própria existência. O homem corporifica o ir, vir em sua rotineira convivência com a qualidade material, a extensão do que é construído/destruído de sua potência. O transeunte é aquele que passa sema dimensão do observar-se, tempo imerso nele mesmo - pensamento, sonho, obsessão, nada. Os sujeitos se ritmam como matérias vivas ordenadas; automóveis sincronizados ocupam a paisagem; o cenário urbano previsto: a morte. O entulho, o escombro, o edifício: construção em ordem inversa emoldura a visão sem ser visto. Enquanto isso, o movimento habitual da limpeza, dos carros, do animal costumeiro, a calçada finalmente limpa que serve à passagem. Tudo segue o seu destino.

Experimental | De Daniel Carneiro | 2007 | 6 min |

Experimental | De Daniel Carneiro | 2006 | 5 min |

Experimental | De Daniel Carneiro | 2005 | 9 min |

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Experimental | De Daniel Carneiro | 2006 | 5 min |