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Vazio
Ficção |
De Roberto Machado
| 2013
| 22 min
| 0
Um escritor sem estórias, uma enfermeira sem alento e um homem sem nome e sem teto que vive do lixo, representam uma sociedade sem perspectiva, onde as pessoas não tem controle sobre seu destino final. Uma sociedade calcada no absurdo do vazio.
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Um escritor sem estórias, uma enfermeira sem alento e um homem sem nome e sem teto que vive do lixo, representam uma sociedade sem perspectiva, onde as pessoas não tem controle sobre seu destino final. Uma sociedade calcada no absurdo do vazio.
A estória Três Personagens e um Vazio quer mostrar que apesar de estarmos cercados de vida, estamos a mercê da fatalidade e da impotência do homem em não poder escolher, mesmo querendo e buscando, sua própria história de vida.
O escritor de personalidade impar se expõe ao mundo. Adepto do Cross-dressing, demonstra coragem ao quebrar paradigmas, mas angustia-se ao se deparar com o vazio criativo. Não consegue achar qualquer estória que valha realmente a pena ser contada. Tudo nessa sociedade parece superficial e mecânico e é no sub mundo, o lugar que ele vai a procura de um pouco de verdade.
A enfermeira dedicada, vive o drama na condição de ter de cuidar todas as noites de estranhos, mas não conseguir cuidar de sua filha doente e o Catador, solitário é invisível perante todos.
Não é por acaso que o destino os reúne. Eles coexistem por terem , assim como muitos, o mesmo problema: a total falta de perspectiva diante de um mundo extremamente pragmático. Onde continuar sempre, não importa como, parece ser a única opção até a morte.
É a tentativa de, através de um estória simples e rápida, mostrar utilizando sentimentos como: angustia, desespero e solidão. Sentimentos que se manifestam através da rejeição da mãe por sua filha doente; da fuga do escritor que não consegue ver e ser e por fim da simples presença da realidade crua de um morador de rua. O quanto o humano está desprovido de proteção e a mercê do cotidiano.